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Do emergencial ao permanente: transformando a infraestrutura cicloviária para além da pandemia.

Fortaleza está entre as capitais do mundo que mais implantou infraestruturas cicloviárias durante a pandemia do coronavírus A Prefeitura de Fortaleza, desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020, implantou cerca de 78,2 km de novas ciclovias e ciclofaixas na cidade até o início de abril deste ano. Este crescimento, além de garantir um ir e vir mais seguro a ciclistas, também evidenciou que a capital cearense desponta como umas das cidades do mundo que mais construiu novas infraestruturas cicloviárias como forma de reduzir a disseminação do coronavírus. Além disso, todas as estruturas construídas em Fortaleza são permanentes, diferente de outras cidades, que optaram por construir ciclofaixas temporárias. Coordenado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), o Programa de Expansão da Malha Cicloviária em Fortaleza tem atuação constante. Para se ter uma ideia, somente neste ano, já foram implantados cerca 17,7 km de infraestrutura cicloviária pela cidade, contemplando diversos bairros, como Cocó, Papicu, Cidade 2000, Fátima, Benfica, Jardim América e Cidade dos Funcionários. Pelo mundo, diversas capitais, como Paris, Barcelona, Londres, Berlim, Buenos Aires, Lima e Bogotá, também investiram em ciclovias e ciclofaixas, como forma de combater a contaminação nos transportes, sendo que muitas delas optaram por construir ciclofaixas temporárias. Fazendo uma comparação na América Latina, Fortaleza (78,2 km) implantou nesse período mais infraestruturas cicloviárias do que Lima (46 km) e Buenos Aires (17 km), por exemplo, ficando a capital cearense atrás apenas de Bogotá (84 km), de acordo com publicação da WRI Brasil (https://bit.ly/3x1pzp4), que também mostra Fortaleza à frente de Paris (50 km). A superintendente da AMC, Juliana Coelho, explica que a construção de novas infraestruturas cicloviárias é uma das estratégias que as cidades mais desenvolvidas do mundo adotaram no combate à pandemia. “A bicicleta é um meio de transporte que não gera aglomeração, o que ajuda na contenção da contaminação pelo vírus. A bicicleta, além de ser um meio de transporte seguro durante a pandemia, traz benefícios para saúde de quem a utiliza, tornando a pessoa menos suscetível a doenças. A bicicleta também traz benefícios para a mobilidade urbana, pois reduz congestionamentos, além de ser um meio de transporte barato e acessível”, afirma a gestora. Fortaleza vem incentivando o uso da bicicleta como meio de transporte desde 2013, quando existiam apenas 68 km de malha cicloviária na cidade. Hoje, o município conta com 364,9 km de rede cicloviária, um acréscimo de cerca de 436% em todo esse período. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia ou ciclofaixa. Além das ciclovias e ciclofaixas, Fortaleza implantou, desde o início da pandemia, em março de 2020, um total de 68 novas estações do sistema Bicicletar, sendo a grande maioria delas localizadas nas áreas de menor renda da cidade, atendendo todas as regiões do município e tornando Fortaleza a cidade com mais estações por população do Brasil. Recentemente, o Bicicletar passou a oferecer uma nova versão do aplicativo com interface mais ágil, segura e intuitiva, melhorando o deslocamento de ciclistas. Também foram implantados 638 novos paraciclos nesse período, proporcionando locais seguros para estacionamento de bicicletas para a população. Informações para a imprensaAssessoria de Comunicação da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC)

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