SAÚDE

Vacinação contra covid-19 começa em Fortaleza na próxima quarta-feira (20) e Sarto pede mais vacinas.

Ministério da Saúde garante que vacinas serão distribuídas de forma igualitária e proporcional entre os municípios

A vacinação contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), causador da covid-19 se inicia em Fortaleza na próxima quarta-feira (20). No mesmo dia também terá início a vacinação nas outras capitais do País. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (14), após reunião com o Fórum Nacional de Prefeitos (FNP).

O prefeito de Fortaleza, José Sarto Nogueira (PDT) participou do encontro e pediu mais doses das vacinas que devem ser enviadas para a Capital. “Na Frente Nacional de Prefeitos, assim como o Consórcio de Governadores, estamos trabalhando conjuntamente para adquirir o maior número de vacinas possível para vacinar também o maior número de pessoas possível, evidentemente obedecendo o faseamento das prioridades”, explicou o prefeito Sarto.

Outro pleito levado pelo prefeito, ao encontro virtual que contou com a presença de mais de 130 prefeitos, foi a inclusão de novos grupos dentro daqueles que foram classificados como prioritários pelo Ministério da Saúde. São esses grupos que o Plano Nacional de Vacinação exige que recebam os imunizantes na primeira fase do processo. Sarto pediu que professores, merendeiras e porteiros, sejam incluídos nessa fase, que é considerada uma etapa antecipada da vacinação. Outras capitais, dentre elas, Recife, também defendem a medida.

A preocupação em torno do pedido é com os trabalhadores da educação. A Prefeitura de Fortaleza possui 16 mil trabalhadores na área da educação no município. Sarto pediu ainda, que caso o Sistema Único de Saúde (SUS) não dê conta de atender essa demanda, que se acione a iniciativa privada.

Primeiros passos

As vacinas que chegam a Fortaleza serão as da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca, ou a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac.

A previsão é de que o Ministério da Saúde tenha 8,8 milhões de vacinas para ratear pelo País no mês de janeiro. Em fevereiro serão 30 milhões e mais 50 milhões em março. Mas para serem aplicadas elas precisam ter seu pedido de uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As autorizações devem sair no próximo domingo (17). Nesta quinta-feira a Anvisa reclamou com o Instituto Butantan e com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), parceira do AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que faltam dados para seguir com a análise de uso emergencial e alertou que atraso na entrega, vai prejudicar o início do Plano Nacional de Vacinação.Uma vez aprovado o uso emergencial das duas vacinas, elas serão distribuídas de forma proporcional e igualitária em todo o País, de acordo com o Ministério da Saúde.

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