MUNICÍPIOS

Ex- Prefeito Roberto Claudio retorna em agosto a Fortaleza.

O ex- prefeito de Fortaleza Roberto Claudio( PDT)  anunciou essa semana que deverá retornar a   Fortaleza a partir de agosto deste ano .Ele está residindo com a familia em São Paulo onde faz mais um  curso de MBA em gestão. 

O ex-prefeito avalia que será difícil vacinar todos os brasileiros até o fim deste ano por causa da lentidão do Governo Federal em adquirir os imunizantes.

“O grande custo envolvido na vacinação não é o da vacina em si, é o da mobilização do processo de vacinação. É um grande esforço que o prefeito José Sarto e o governador Camilo Santana têm feito para vacinar, de domingo a domingo, contratando pessoas, equipamentos. Esse custo é dos municípios e do Governo do Estado. A velocidade para o Governo Federal contratar vacinas é fundamental, mas o que vemos é uma burocracia nesse sentido”, comentou.

Roberto Cláudio avaliou a sua gestão de dois mandatos somando 8 anos à frente do Executivo Municipal como prefeito de Fortaleza com uma autocrítica dizendo que poderia ter sido melhor em relação a mais debates públicos como maior envolvimento da capital cearense nas tomadas de decisões.

No último ano de mandato e começo da pandemia de covid-19, o ex-prefeito disse que o grande desafio foram as fake news por dificultar uma articulação entre Poder Público e sociedade. “Elas [fake news] foram usadas de forma sistemática como instrumento da negação da ciência, e da negação ao trabalho de políticos que se basearam na ciência para suas medidas”, salientou.

O ex-chefe do Executivo Municipal, ao ser questionado pelo deputado estadual Antonio Granja (PDT) sobre os cortes do Governo Federal nos repasses aos municípios para a saúde, explicou que os governos municipais aumentaram os recursos destinados à área desde o ano passado. Segundo Roberto Cláudio,  “Fortaleza investiu 28% só no ano passado. Esses cortes não só sobrecarregam estados e municípios, mas também promovem desmontes em áreas fundamentais para a garantia de necessidades básicas para a população, sendo a saúde e a educação as áreas mais sensíveis”.

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